segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Meu reino por um post (ou vice versa)

Há algum tempo atrás li um texto muito interessante no site Observatório da Imprensa (recomendo - http://www.observatoriodaimprensa.com.br/) que falava sobre como a estupenda invenção de Mark Zuckenberg revolucionou a vida das pessoas. Atualmente, acredito que existam mais de 1 bilhão de usuários na rede social. Todas elas passam um tempo considerável tempo online (assim como este que vos escreve), seja olhando fotos, conversando com amigos ou simplesmente divulgando seus pensamentos.

No texto, o autor comenta a respeito de como o Facebook exerce nas pessoas um tipo de "senso de importância" (não consegui achar o link). É mais ou menos o seguinte: pela Internet, você pode ter inúmeros "amigos", que em muitos casos, são pessoas que a gente conhece apenas de vista e que muito raramente você teria uma conversa amigável, até pela falta de intimidade entre ambos. É só pensar na quantidade de "amigos" que você tem...
Continuando: qualquer coisa que você postar (não sei se é esse o termo correto - acredito que sim) será repassado para todas aquelas pessoas, que vão ou não "curtir" o que você postou.

Aí é que vem o X da questão: o bendito "ego". Quanto mais pessoas curtirem ou comentarem seus posts, mais o usuário se sente influente no meio deles. Não é via de regra, mas imagino que aconteça com grande parte dos usuários da rede. É como se aquelas pessoas fossem um público. Desse modo, muitas vezes isso gera em seus usuários uma necessidade exagerada de se expor, tanto que muitas pessoas passam o dia inteiro conectados. Em muitas situações, tem gente que escreve qualquer coisa na tentativa de chamar atenção, que dentro da rede talvez seja muito bem cotada (ou pelo menos ache que seja), mas que fora dela não receba a atenção que espera.

Enfim, é desse jeito. 

2 comentários:

Ricardo disse...

Me sinto assim...kkkkkk

Francisco Sulo disse...

Baumann refere-se a essa febre por amizades virtuais sem laços efetivos como um sintoma da modernidade líquida, alcunha que o autor emprega para analisar as relações interpessoais na presente era.