Há mais ou menos uma semana estou em Palmas na tentativa (árdua, diga-se de passagem) de tomar posse para o concurso que fiz para professor da rede pública estadual. É uma peleja: se não falta isso, falta aquilo. Todos os documentos têm que ser assim, blá, blá, blá... Enfim, a velha e chata burocracia.
Pois bem, aproveitei esses dias para dar uma volta pela cidade e conhecer alguns pontos interessantes, como praças, lojas (embora não tenha comprado nada), ruas... e observar também as pessoas. Palmas é uma cidade muito grande, de trânsito louco(!), de vida agitada. Para os padrões das grandes cidades brasileiras, é uma cidade tranquila. Como ainda está em crescimento, tudo fica muito longe: do centro pra casa, passo pelo menos 30 minutos andando de ônibus. Imagina isso a pé (me aventurei a fazer isso)!
Acho que devido a isso, as pessoas ficam muito distantes umas das outras, quase não mantém contato. Muita gente prefere não sair de casa. Aqui no Plano Diretor depois das 8 da noite não há mais ninguém na rua.
Participei de uma audiência pública do MPF, que não foi divulgada pela imprensa e que contou com poucos representantes das comunidades. Uma pena. Percebi que a falta de comunicação aqui é grande.
Agora você imagine: eu venho lá do Bico do Papagaio, uma região praticamente isolada do resto do estado, em que a informação sobre o que acontece na capital é mínima e muitos projetos são aprovados sem que nem a população tome conhecimento. Muita gente aqui na capital não tem noção do que se passa lá.
Aprende a conversar, povo de Deus.
Um comentário:
É isso aí, da Cruz. Bem espontâneo...
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