Outra vez me vejo sozinho comigo
e nada que eu faça
ou que eu pense
pode ajudar
a sair
daqui.
Penso
que talvez
a única solução
seja eu não esquecer
dos outros à minha volta
e torná-los o motivo real de ser e estar.
Mas eis que surgem a angustiante certeza que me acompanha há tempos:
para qualquer lugar que eu vá
o que não posso deixar acontecer
são os mesmos erros
os mesmos tropeços
as mesmas falhas
desse mesmo eu.
Tempo de seguir novos rumos.
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