Quase 4 da manhã e eu ainda de pé.
Insone, vago pela net em busca de ideias alheias, enquanto me desapego das minhas próprias.
Mas não somos sempre referenciados por algo ou alguém?
De qualquer maneira, a superficialidade da tela toma conta dos raros momentos de foco que ainda consigo ter.
Sentindo muito, não consigo encontrar sentido no que vejo ou faço.
Cercado de contradições, permaneço me contradizendo boa parte do tempo.
Sinceramente, psicologicamente, tem sido tempos difíceis.
Tempos de questionamentos profundos, tempos de busca incessante por aquilo que não se quer achar.
Os passos seguem cronologicamente, automaticamente, o rumo que encontram.
Ainda não é o ideal.
Ou não é mais?
Nem sei.
Mas ainda estou de pé.