novamente surgem perguntas
sobre o que ser feito
o que foi feito
e o agora.
cada vez os pensamentos me carregam
para um poço sem fundo
onde a única luz que vejo
é a da desilusão.
mentes perdidas na minha frente
fingem não me ver
e aos poucos
(enquanto ainda tento inutilmente
acreditar nas mentiras que conto)
vou aprendendo
a não vê-las também.
mas eis que no meio delas
surgem uma ou outra
e gritam.
não sei se para me acordar
ou para me fazer lembrar
que ainda há algo a ser feito.
seja lá o que for.
talvez elas sejam a resposta para as perguntas que vivo fazendo a mim mesmo.