Estão porcos.
No meio dos porcos,
alimentam-se como porcos.
Andam em filas
como porcos.
A prole dos bacuris só aumenta a cada dia que passa,
fadados a seguir o mesmo destino de seus genitores.
Viver como porcos.
São tratados como porcos pela sociedade.
Por outro lado, os grandes porcos dessa nação
que só engordam suas contas,
se lambuzam no chiqueiro da mentira,
sustentados pela sujeira da ignorância dos milhares de chiqueiros desse país.
sábado, 2 de agosto de 2014
terça-feira, 3 de junho de 2014
perguntas
novamente surgem perguntas
sobre o que ser feito
o que foi feito
e o agora.
cada vez os pensamentos me carregam
para um poço sem fundo
onde a única luz que vejo
é a da desilusão.
mentes perdidas na minha frente
fingem não me ver
e aos poucos
(enquanto ainda tento inutilmente
acreditar nas mentiras que conto)
vou aprendendo
a não vê-las também.
mas eis que no meio delas
surgem uma ou outra
e gritam.
não sei se para me acordar
ou para me fazer lembrar
que ainda há algo a ser feito.
seja lá o que for.
talvez elas sejam a resposta para as perguntas que vivo fazendo a mim mesmo.
sobre o que ser feito
o que foi feito
e o agora.
cada vez os pensamentos me carregam
para um poço sem fundo
onde a única luz que vejo
é a da desilusão.
mentes perdidas na minha frente
fingem não me ver
e aos poucos
(enquanto ainda tento inutilmente
acreditar nas mentiras que conto)
vou aprendendo
a não vê-las também.
mas eis que no meio delas
surgem uma ou outra
e gritam.
não sei se para me acordar
ou para me fazer lembrar
que ainda há algo a ser feito.
seja lá o que for.
talvez elas sejam a resposta para as perguntas que vivo fazendo a mim mesmo.
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