A educação pública está uma merda.
Escuto dizerem por aí.
Todos sabem disso.
A classe docente é responsável por todas as outras profissões.
Porque não são respeitados, fazem greves, paralisações...
Querem chamar a atenção, pobrezinhos.
Baixos salários, condições de trabalho, PIB...
Mas mesmo assim, ainda são vilões.
Quando se reúnem em praça pública, com faixas, bandeiras, gritos de guerra, são vândalos.
Até atacados pela polícia eles são.
Funcionários públicos que só engordam, não ensinam aos nossos filhos os conhecimentos necessários para passar num vestibular.
Batem o ponto e fazem hora nas salas de aula brasileira.
Não gostam de estudar.
E se gostam, querem passar o tempo todo lendo, sem trabalhar.
São cobrados a usar novas metodologias, fazer milagres com as condições que possuem.
E formar cidadãos críticos e comprometidos com a sociedade.
Segundo números, a coisa não está tão mal.
Milhares passam de ano, mesmo aprendendo pouco ou praticamente nada mesmo.
Senhoras e senhores, não somos os vilões.
Não nos condene por exigir melhores escolas. Estamos exigindo também um Brasil melhor.
Os vilões estão no poder, destruindo a cada dia que passa o sonho e a fé dos honestos.
E a nossa também, aos poucos.
Um comentário:
Precisamos atuar junto às comunidades para desmitificar essa figura do "rebelde", "subversivo", que muitas vezes se aplica a quem reivindica direitos. Não se trata de abolir o termo diante deles, mas de lhes mostrar que num ambiente democrática essas palavras têm uma semântica interessante e abrangente a ponto de abarcar todo mundo nesse país que é alijado dos espaços de poder.
É isso aí, Gomez!
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